Ao longo da última década as grandes empresas vem se empenhando em posicionar suas marcas de forma socialmente responsável diante de seu público. Diversas ações tem desdobramento a partir desta perspectiva e a maioria com impacto limitado à duração do estímulo financeiro da empresa promotora.

Porém, nos últimos anos, o surgimento de pré-aceleradoras e programas públicos e privados de empreendedorismo de impacto abrem um novo leque de oportunidades. A expansão do número e da qualidade das startups permite que as empresas estabeleçam relacionamentos robustos e encontrem soluções para as recentes demandas de negócio desta realidade volátil. Ao criar esses vínculos ambos ganham maturidade e valiosos aprendizados para suas equipes.

Outro benefício significativo é o impacto social. Segundo a Fundação Kauffman as startups já são responsáveis pela criação de mais de 50% dos empregos do mundo. A título de exemplo, Furnas como parte do Time Rio de Janeiro do MIT REAP Cohort-8, está promovendo a conexão de startups com soluções para demandas de negócio, através de plataformas como Innovation Latam e de editais de P&D específicos.

Os programas de inovação aberta são outra oportunidade dada por empresas como Furnas e Petrobras para estimularem empreendedores e intraempreendedores. Neste último caso Furnas tem apoiado de forma específica a criação de novas startups, através de um modelo de venture building. “Queremos estimular a meritocracia e acelerar novas oportunidades de negócio dando autonomia para que nossos colaboradores de perfil inovador fundem suas startups em troca stock options (participação na empresa) para Furnas” explica Thiago Peixoto, que lidera ações de inovação aberta e ecossistemas em Furnas.

Merece destaque a importância da atuação direta junto aos jovens em situação periférica, oferecendo capacitação e mentoria para a criação soluções que possam gerar trabalho e renda e impacto positivo para todos, especialmente no cenário de recuperação por consequência da pandemia.